Hoje é comemorado o Dia Mundial do Rim. Uma campanha vai ser lançada para alertar a população sobre a importância da prevenção das doenças renais crônicas que atingem 1.600 pessoas no Maranhão.
Aproximadamente 300 pessoas deImperatriz e região, além de quem vem dos estados do Tocantins e Pará, têm disfunção renal e fazem tratamento na cidade. Desses pacientes, 120 precisam fazer hemodiálise ou transplante de rins.
É o caso de Jocélio da Silva, de 19 anos. Ele é doente renal crônico e precisa receber um novo rim o quanto antes. A doença foi descoberta por causa de uma anemia.
“Eu sentia muita dor de cabeça, fraqueza, muito sono. Estava muito inchado e vomitava muito também, além de sentir dores nos olhos”, disse o estudante Jocélio da Silva.
Já Fábio Souza, de 18 anos, descobriu a doença porque ele não estava crescendo como qualquer outro garoto de sua idade. “Eu fui para Teresina e lá foi descoberto que era cisto nos rins”, contou o estudante Fábio Souza.
Causas diferentes, mas as rotinas dos dois jovens são iguais. Eles viajam três vezes por semana para fazer sessões que duram quatro horas cada.
O custo de cada paciente é de R$2,2 mil por mês. O tratamento é feito pelo Sistema Único de Sáude.
A doença renal crônica pode ser facilmente diagnosticada por meio de um exame de urina e da dosagem de creatina no sangue e pode ser efetivamente tratada, retardando a progressão da doença e reduzindo as mortes e os custos.
Em todo o Maranhão, 1.600 pacientes fazem a hemodiálise. E as estatísticas só aumentam. “É uma doença que só cresce, tanto de pacientes para fazer hemodiálise, quanto transplante”, disse o nefrologista Irisnaldo Félix.
Por isso, a campanha pare de agredir seu rim que vai ser desenvolvida em todo o país alerta a população para a importância da prevenção.
fonte: g1.com
