quinta-feira, 28 de março de 2013

A história da menina execrada nas redes sociais por sua sobrancelha


Julia Gabrielle é uma menina de 11 anos que mora em Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. Como muitas garotas de sua idade, tem uma conta no Facebook e interage com familiares, amigos e colegas. Mas há alguns dias, teve uma de suas fotos "compartilhada" - roubada, para ser mais preciso - por um site de "humor" na rede social.
O autor do post fazia uma piada com as sobrancelhas de Julia. A foto teve mais mais de 5 mil compartilhamentos e logo começaram a surgir comentários ridicularizando a garota. Ou seja, ela é a nova vítima do cyberbullying, prática de humilhação e difamação na internet.
Anos atrás, a menina seria ridicularizada pelos colegas de turma e a humilhação estaria restrita a esse círculo social. A internet amplifica o que as pessoas têm de melhor e pior. Muitos acham que a internet permite anonimato, mas estão enganados. O próprio Facebook permite que o comportamento de humilhação seja denunciado.
Com a repercussão, Julia sentiu o golpe: “Todas as pessoas estão rindo de mim, pessoas da minha cidade, pessoas que conheço, aqui na internet, estou chorando o dia inteiro por causa de vcs”, escreveu ela em seu Twitter. Houve um boato que ela havia se suicidado - mas o rumor (felizmente) não foi confirmado. (vi no blog Diário do Centro do Mundo, dica do Fernando Santos)

Fonte: Yahoo.com

Homem com deficiência vive preso em um casebre, em Codó


Vizinhos afirmam viver com medo, pois ele é muito violento.
Diretor do Caps da cidade sugere que a família procure a unidade.


Em Codó, os moradores de um bairro reclamam de um vizinho violento e pedem providências. Ele vive preso em um casebre de madeira por medida de segurança.
João, que tem problemas mentais, é considerado pelos vizinhos um homem perigoso porque é muito violento. Nas vezes em que conseguiu escapar causou pânico aos moradores.
Manoel Barbosa, de 75 anos, padrasto que cuida do homem, foi surpreendido ao tentar dar alimentação para o doente. O local é de madeira, de onde o jovem não sai para absolutamente nada, a não ser quando consegue quebrar e fugir. Vive em condições degradantes.
Quem mora nas proximidades, como dona Rosalina Cardoso, está constantemente com medo e pedindo que o Poder Público tome alguma providência.
“Queremos que levem ele pra internação, local seguro pra tirá-lo daqui pra gente ter mais segurança. Se fizer alguma coisa com uma criança não tem nada e a gente não pode conviver com isso”, afirmou.
Já sem forças para mantê-lo, ainda que em condições limites, seu Manoel clama por ajuda. Quer uma internação para João ou, ao menos, um acompanhamento médico mais presente e eficaz.
Por telefone, o diretor do Centro de Apoio Psicossocoal, Fernando Rodrigues, explicou que precisava saber do caso específico para apresentar a devida solução.
Ele sugeriu que a família procure o CAPS, na cidade, para que o paciente converse com o médico psiquiatra que prescreverá a medicação adequada. Sobre a questão da internação, disse que se for resultado de drogas existe uma casa em Codó que cuida de recuperação de dependentes químicos que poderá recebê-lo, desde que João queira ir.
G1.com